Humberto Noronha, presidente do Conselho FIEMG Jovem, iniciou a reunião do colegiado, realizada no dia 9/02, dando boas-vindas aos novos e antigos membros. “É um prazer recebê-los. Aos novos membros, digo que vocês estão começando uma caminhada que é coletiva. Ao longo dos meses, vamos trabalhar questões que geralmente não são abordados com as jovens lideranças, como a importância do associativismo, a sustentabilidade, o ecossistema e a responsabilidade sócio empresarial”, afirmou Noronha, lembrando que o FIEMG Jovem, atualmente, é composto por 52 empresários, sendo que 16 deles já atuam ativamente em sindicatos.  

A reunião foi realizada de forma mista, com algumas pessoas presencialmente, seguindo as regras de segurança sanitária, e os demais, on-line. Flávio Roscoe, presidente da FIEMG e ex-membro do Conselho, prestigiou o encontro e reforçou a necessidade dos jovens empresários abraçarem o associativismo. “O associativismo é a mola propulsora do mundo. É por meio dele que teremos engajamento político e técnico para pleitearmos mudanças que impactem o setor produtivo”, ponderou o líder empresarial, afirmando que ser um bom empresário, apenas dentro da própria empresa, não basta. “É necessário atuar de maneira significativa por todo o setor”, alertou.  

Roscoe também comentou o momento político-econômico do país e afirmou que, 2021, será um ano positivo para o setor industrial. “Com a eleição do senador Rodrigo Pacheco, um senador eleito por Minas Gerais presidindo o Senado, e do deputado Arthur Lira na Câmara, temos boas perspectivas sobre a aprovação das reformas necessárias e, também, de uma boa interlocução para defendermos as prioridades do setor industrial. Vai ser bom para o Brasil”, afirmou o presidente da Federação mineira. 

A pauta da reunião abordou diversos assuntos, como o balanço das ações do Conselho em 2020 e a apresentação do Diagnóstico de Sustentabilidade, por Denise Valadares, diretora de Sustentabilidade do FIEMG Jovem, e Luciene Araújo, gerente de Responsabilidade Social Empresarial da Federação.  

O Diagnóstico de Sustentabilidade utiliza uma metodologia desenvolvida pela Fundação Dom Cabral, em parceria com o SESI, e atua para guiar as pequenas e microempresas na implementação de práticas de sustentabilidade que aumentem a competitividade. Ao todo, responderam à avaliação 39 empresas e organizações, dos mais variados setores, correspondendo a 78% do universo de empresas que fazem parte do Conselho FIEMG Jovem. 

“A partir dos resultados individuais, tivemos uma pontuação média global de 56%”, explicou Araújo. Segundo a gestora, em geral, as empresas pesquisadas possuem processos estruturados voltados para uma gestão sustentável e competitiva. “Entretanto, ainda há aspectos que precisam ser desenvolvidos ou aprimorados”, afirmou a gerente de Responsabilidade Social Empresarial. “É uma oportunidade para vocês melhorarem seus negócios. Ficou claro no Fórum de Davos, de 2021, que com a crise gerada pela pandemia, será preciso um reinício, para termos um mundo mais justo para todos e sustentável. Isso começa com a iniciativa privada. Precisamos fazer diferente”, ressaltou.  

A diretora de Sustentabilidade do FIEMG Jovem reforçou, junto aos colegas de colegiado, a necessidade de melhoria contínua. “Somos a nova geração e como líderes e formadores de informação, está em nossas mãos essa mudança e a implementação da sustentabilidade em nossas empresas. A sustentabilidade não é mais uma opção, é necessário que faça parte do plano estratégicos de cada empresa”, afirmou Valadares.